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PROJETO DE EDUCAÇÃO 

 

A FETRAF-BA tem em seu histórico uma relação intrínseca às questões de educação do campo e continua a lutar por uma educação adequada e transformadora. O projeto SEMEAR, que foi uma iniciativa da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) e da Central Única de Trabalhadores (CUT) em 2001, resultou na formação e elevação de escolaridade de diversas turmas no ensino fundamental com qualificação profissional em Desenvolvimento Sustentável e Solidário. Além de ser instrumento de formação e articulação entre autores da criação da FETRAF-BA, o projeto SEMEAR deu origem também ao Projeto Político Pedagógico da FETRAF-BA.

Além de projetos de formação realizados pela FETRAF-BA, a mesma se propõe a experimentar metodologias que contribuam para a qualidade no sistema formal de ensino, e neste contexto a partir de 2010 a FETRAF-BA em parceria com a Superintendência de Educação Profissional do Estado da Bahia (SUPROF/SEC/BA), o Centro Estadual de Educação Profissional do Semi-Árido - São Domingos e a Escola Família Agrícola Avani de Lima Cunha Valente, iniciou a execução do Projeto de Educação, hoje denominado PROEJA CAMPO. Este projeto consiste no curso de Ensino Médio Integrado à Formação Técnica em Agropecuária para Jovens e Adultos da Agricultura Familiar do Estado da Bahia, sob o formato da Pedagogia da Alternância, e tem como foco a organização social e desenvolvimento sustentável e solidário da agricultura familiar. A turma é composta por estudantes oriundos de diversos territórios do estado, que traz consigo uma rica e diversa bagagem cultural.

O PROEJA CAMPO tem como principais princípios metodológicos:

a) Aprendizagem e conteúdos significativos;

b) Respeito ao ser e aos saberes dos educandos;

c) Construção coletiva do conhecimento;

d) Vinculação dos conhecimentos com a prática e com o cotidiano;

e) O trabalho como princípio educativo e a vinculação entre educação e trabalho;

f) Interdisciplinaridade e Multireferencialidade.

O currículo está organizado a partir de eixos temáticos, tendo como eixo articulador: “Agricultura Familiar, Desenvolvimento e Organização Social”, que é o ponto de partida de toda e qualquer produção de conhecimento. Os eixos temáticos são recortes/dimensões-problema da realidade, extraídos do Complexo Temático Articulador. Cada eixo temático é aprofundado durante três módulos do curso, com possibilidade de alterações a depender da necessidade de aprofundamento. Os responsáveis pelas áreas de conhecimento planejam seus conteúdos a partir dos eixos temáticos e do enfoque, sempre pensando na sequência pedagógica dos conteúdos e na sequência do eixo temático do módulo seguinte.

Além das atividades presenciais (módulos e intermódulos) a turma deverá cumprir suas atividades no tempo não presencial como acompanhamento de famílias da comunidade como agente multiplicador de assessoria técnica. Estas atividades em tempo não presencial incluem ainda a implantação das unidades de experimentação; diagnósticos participativos; pesquisas sobre temas específicos; e participação em atividades comunitárias (reuniões, formações, cursos), estágio, etc.

Espera-se com a consolidação deste projeto uma melhoria e sustentabilidade da agricultura familiar; convivência ambiental; redução das desigualdades sociais; inclusão dos jovens e mulheres; e geração de renda.

Na perspectiva adotada nesta proposta, a educação aparece não apenas como elemento facilitador da geração de renda e de inserção no mercado de trabalho, mas fundamentalmente, como direito a ser exercido, como sinal do avanço e do aumento da luta coletiva, da consciência dos trabalhadores e de seu papel social enquanto cidadãos. Enfim, uma formação do cidadão, que produz pelo trabalho, a si e ao mundo.

O grande desafio no projeto de desenvolvimento sustentável da agricultura familiar é tornar as experiências exitosas de educação do campo em políticas públicas de educação, que considere o educando como sujeito capaz de transformar sua realidade de vida a partir da sua vivência e experiência, melhorando a qualidade de vida. 

 

 

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER) - PROJETO DE AGENTES MULTIPLICADORES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (AMA)

 

 

A FETRAF-BA compreende a ATER como um processo educativo transformador que envolve uma concepção libertadora de mundo e um contínuo processo de interação entre o saber científico e o saber dos agricultores. Fundamenta-se, por um lado, na visão de que a ATER precisa estar articulada com uma proposta de desenvolvimento para o campo onde agente e agricultor são, ambos, sujeitos de um processo dialógico de construção de conhecimentos e de aprendizagem, mediado pela realidade concreta que os cerca; e por outro lado, na vinculação entre assistência técnica e o desenvolvimento das cadeias produtivas da agricultura familiar, visando garantir a agregação de valor aos produtos oriundos da agricultura familiar e conseqüentemente a melhoria das condições de vida do agricultor/a.  

A ação do Projeto de Agentes Multiplicadores de Assistência Técnica e Extensão Rural (AMA), idealizado pela FETRAF-BA, tem sido o principal meio de realização das ações de ATER pela entidade nos últimos três anos. Porém, mediante a vasta extensão territorial que abrange, o Projeto AMA é implementado por três instituições: FETRAF, COOTRAF E FASE.

O Projeto AMA tem como objetivo geral consolidar o processo de assessoria técnica através da metodologia Agentes Multiplicadores de ATER – AMAs, gerando conhecimentos em agroecologia, capacitação sócio-técnica, ocupação, renda e cidadania para jovens e mulheres no campo. Além disto, o Projeto AMA visa promover a valorização da mulher e jovem no campo e a geração de emprego e renda para jovens e mulheres agricultores familiares objetivando o desenvolvimento da cidadania e a sua permanência no campo.

Sua metodologia consiste na implantação do Núcleo de Produção (NP) nas propriedades dos AMA tendo como pilares centrais a agroecologia, a capacitação sócio-técnica e a geração de ocupação e renda. O NP é escolhido em função da realidade concreta do AMA e pode ser de quatro tipos: avicultura, apicultura, fruticultura ou caprinovinocultura. O NP funciona como vetor para se trabalhar com capacitações dos agricultores da comunidade, experimentar e avaliar novas tecnologias. O AMA recebe o NP a fundo não reembolsável e tem a responsabilidade de acompanhar cerca de 20 agricultores da sua comunidade fornecendo conhecimentos e informações sobre as políticas públicas para a agricultura familiar e/ou orientações técnicas visando a melhoria da sua propriedade.

Sua abrangência é em 18 territórios que compreendem 77 municípios e 7.860 famílias e estabelecimentos rurais. 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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